O que é Dropshipping, Como funciona

O que é Dropshipping, Como funciona e Como Começar (Guia)

Dá-se o nome de dropshipping ao método de vendas no varejo no qual o vendedor não mantém nenhum produto em estoque. o dono da loja atua como um intermediário para a compra e é responsável somente por efetuar questões de marketing e vendas. Ele funciona como uma vitrine terceirizada, mas todos os processos de reserva e entrega são realizados pelo fornecedor original.

Você sabia que é possível viver de dropshipping?

Pois é.

Desde que a internet começou a adentrar os lares das pessoas, muita coisa mudou.

Surgiram os sitesblogs e redes sociais, que ofereceram novas possibilidades no mundo do marketing online.

Mais tarde vieram as lojas virtuais, uma revolução na maneira de realizar negociações.

Foi aí que o segmento de e-commerce começou a se reinventar.

Marketplacesinfoprodutosprogramas de afiliadosSaaS, aplicativos facilitadores, como Uber, Airbnb e iFood…

Por fim, chegamos à realidade dos dias de hoje, na qual é possível vender produtos virtuais sem ter sequer um item em estoque.

Parece incrível, não é?

Mas é exatamente o que essa estratégia chamada dropshipping proporciona.

Se você quer saber o que é, como funciona e como montar o seu negócio sem se preocupar com a estrutura física, chegou ao lugar certo.

Neste artigo, você vai entender tudo que é necessário para aplicar o dropshipping em seus negócios.

O que é dropshipping?

Dá-se o nome de dropshipping ao método de vendas no varejo no qual o vendedor não mantém nenhum produto em estoque.

“Mas como assim?”, você pode estar se perguntando.

Simples: o dono da loja dropshipping atua como um intermediário para a compra e é responsável somente por efetuar questões de marketing e vendas.

Ou seja, ele funciona como uma vitrine terceirizada, mas todos os processos de reserva e entrega são realizados pelo fornecedor original.

Vamos a um exemplo para entender melhor?

Supondo que você seja um microempreendedor, que criou a sua loja virtual de roupas no modelo de dropshipping.

Assim, investiu em um design elegante, apostou em marketing de conteúdo e estimulou a passagem dos usuários pelo funil de vendas até o momento da compra.

Ótimo!

Ocorre que, quando o consumidor finaliza a compra, a sua tarefa enquanto lojista não está encerrada.

Ou seja, começa uma nova etapa.

Nela, as informações da negociação são direcionadas automaticamente para o fornecedor, que fica responsável pelo envio do produto ao cliente.

Veja bem: não é você, lojista, que vai entregar ao consumidor aquilo que vendeu.

No dropshipping, o vendedor não manipula o produto, apenas recebe uma parcela dos lucros como motivador da compra.

Esse modelo permite, por exemplo, que na mesma loja seja oferecida uma vasta quantidade de unidades, já que não há gastos com inventário e entrega.

Assim, com percentuais sobre as compras, torna-se possível ao vendedor fechar negócios em larga escala sem as preocupações naturais do pós-venda.

Para o empreendedor, essa é uma chance de aumentar seus ganhos por meio de seus canais de comunicação, sem a necessidade de investimentos estruturais.

O fabricante ou atacadista, por outro lado, alavanca suas vendas através do serviço de divulgação terceirizado.

Em outras palavras, uma via de mão dupla, cujos acordos no contrato podem variar.

O que significa dropshipping?

Em uma tradução livre, o termo dropshipping poderia significar “livre de remessa”.

Ou seja, nesse modelo de comércio eletrônico, o gestor é isento dos custos operacionais com entregas, que ficam a cargo do fornecedor.

Sem ter que lidar com as operações logísticas, fica muito mais fácil tocar um negócio online, certo?

É essa maior facilidade que tem atraído empreendedores para o dropshipping, que ainda é visto (de forma equivocada) como um tipo de atividade que gera ganhos fáceis.

Nada mais enganoso, já que uma loja virtual, seja ela baseada em dropshipping ou não, é um negócio como qualquer outro.

Portanto, antes de abrir um e-commerce, recomendo que você considere os riscos de investir tempo e dinheiro trabalhando com marcas e estoques de terceiros – ainda vou falar melhor sobre isso.

Como funciona dropshipping?

Interessado no modelo e curioso sobre o funcionamento do dropshipping?

Então, esta é a hora em que suas dúvidas acabam.

Abaixo, conheça o processo que envolve fornecedores, vendedores e clientes nesse tipo de negócio.

Vendedores importam as listas de produtos dos fornecedores parceiros

As listas de produtos disponíveis pelos fornecedores são atualizadas com frequência.

Algumas realizam os updates semanalmente, outras diariamente.

Porém, o ideal é que sejam atualizados em tempo real, a partir de soluções de cloud computing.

Nesse sistema, assim que alguém compra em qualquer uma das lojas que dependem do mesmo estoque atacadista, o item é removido da lista.

Alguns deles, inclusive, já atualizam a loja virtual do vendedor.

Mas, infelizmente, algumas vezes, esse processo é realizado manualmente.

No caso, o próprio administrador adiciona ou remove produtos para não correr nenhum risco de desagradar os clientes.

Cliente realiza os pedidos na plataforma de e-commerce

O próximo passo é a compra.

O cliente escolhe o produto desejado, coloca no carrinho de compras e finaliza a ação.

Aqui, as conversões são alimentadas pelo marketing, o que é responsabilidade do administrador da loja.

Quanto melhor o trabalho de prospecção, maiores os ganhos do comércio eletrônico.

Vendedor envia as ordens de compra do cliente para que o fornecedor

A seguir, as plataformas de automação notificam o fornecedor sobre a compra, bem como dados pessoais e de entrega do consumidor.

Mais uma vez, existem soluções que ainda dependem de recursos humanos para realizar a ação, o que pode retardar o processo.

Melhor apostar na tecnologia para maior agilidade e margens mais atrativas.

Fornecedores realizam as entregas aos clientes

Feito isso, o fornecedor torna-se responsável por realizar a entrega.

Normalmente, também oferece suporte, atendimento e outros serviços do pós-venda, como reparo e assistência técnica.

Assim, o vendedor fica isento de processos que ocorrem após o fechamento do negócio.

Bem simples, não é?

É por isso que tanta gente vem se interessando pelo dropshipping.

Se esse é o seu caso, só resta aprender como começar nessa estratégia.

Quais os benefícios do dropshipping?

Como você deve ter notado até aqui, o dropshipping apresenta algumas vantagens interessantes.

No entanto, também há contrapontos, como qualquer modelo de negócio.

A seguir, vamos conhecer os dois lados da moeda, começando pelas vantagens.

Menos capital

Uma das maiores vantagens do dropshipping é exatamente a acessibilidade.

Nesse modelo, não é necessário o investimento inicial em produtos, mão de obra e matéria-prima, por exemplo.

É possível que uma única pessoa invista até mesmo sem conhecimento aprofundado sobre as ferramentas na web.

Isso porque as vendas podem ser realizadas por meio de plataformas sociais, sites ou aplicativos de comunicação.

Em outras palavras, é uma maneira de começar sem muitos recursos.

Início imediato

De maneira similar, os processos de criação e negociação são acelerados.

Você pode começar a vender em um piscar de olhos, bastando apenas realizar o cadastro.

Assim, o início imediato é mais um dos motivos pelos quais tantas pessoas buscam essa solução para gerar renda.

Independência de local físico

A essência do dropshipping é não haver a necessidade de um local físico.

Acredite ou não, é possível ganhar dinheiro apenas com um computador ou smartphone nesse modelo.

Qualquer item que esteja no estoque do fornecedor pode ser comercializado sem o menor problema.

Pós-venda

No sistema de dropshipping, o fornecedor fica responsável pelos processos de pós-venda.

Isso inclui entrega, suporte, atendimento, trocas e devoluções.

Ou seja, há menos variáveis a serem consideradas pelo vendedor, que cessa sua participação no negócio assim que ele é fechado.

Seu papel, portanto, é mais de divulgador da oferta do que gestor de um negócio.

Quais são os riscos do dropshipping?

Há quem diga que dropshipping é um segmento no qual o “lobo se veste com pele de cordeiro”.

De fato, para alguns empreendedores, a experiência com esse modelo não é boa e isso tem a ver com o desconhecimento dos custos inerentes a um e-commerce.

O mais impactante deles é a taxa cobrada pelos Correios para envio de encomendas internacionais.

Nem é preciso fazer contas para concluir que a cobrança pode inviabilizar qualquer tipo de tentativa de explorar o comércio eletrônico de produtos vindos de fora do Brasil.

A situação tomou proporções tão sérias que estão sendo inclusive questionado na Justiça se essa taxa é ou não abusiva.

Mas os Correios não são o único possível risco de ver um negócio naufragar.

Na verdade, quando se trabalha com estoques de terceiros, como no dropshipping, é muito mais difícil ter o controle da operação.

Assim, são frequentes os casos de clientes insatisfeitos em função de atrasos e outros problemas com entregas.

Confira outros riscos a seguir.

Baixa margem de lucro

Entre as principais desvantagens do dropshipping, temos a baixa margem de lucro.

Como os ganhos são realizados por meio de comissões e com custo zero para início, sua remuneração por cada item tende a ser pequena.

Isso acontece porque a concorrência é ampla e há pessoas oferecendo tais produtos com preços reduzidos, apenas para se firmar no mercado.

Há algumas maneiras para contornar essa situação, como a personalização da loja para atingir um nicho específico de mercado.

No entanto, pode ser um problema para quem exige retorno rápido.

Controle de estoque

Quando você armazena seus próprios itens, está no controle.

Ou seja, sabe exatamente quais produtos entram e saem.

No entanto, com as unidades estocadas em armazéns alheios, não há como saber quando elas podem se esgotar.

Nesses casos, corre o risco de perder uma venda em razão de o fornecedor não ter determinado item.

Esse problema é minimizado por algumas aplicações que sincronizam softwares de estocagem entre fabricante e vendedor.

Assim, você evita ofertar um produto indisponível.

Erros nas plataformas de dropshipping

O consumidor foi até a sua loja e realizou o pedido.

Até aí, tudo bem.

No entanto, o fornecedor alerta que houve um erro na contagem do estoque e o item não está disponível.

Nesse caso, mesmo sem culpa alguma, é seu dever se justificar com o consumidor.

Infelizmente, problemas com processos, sistemas e plataformas alheios serão colocados na sua conta.

Assim, tanto os louros e os dilemas do branding da sua loja são diretamente impactados, para o bem ou para o mal.

Problemas com custo de envio

Como dito, a sua loja poderá trabalhar com diferentes fornecedores.

Se, por um lado, isso é uma vantagem, por outro, pode gerar alguns problemas.

Por exemplo, a variação nos custos de envio.

Por conta das taxas de entrega em localidades distintas, duas camisas podem sair com preços de transporte diferente.

Caso o consumidor perceba, é provável que fique insatisfeito.

Quais são os melhores produtos para dropshipping?

Uma das recomendações que faço para quem pretende explorar o dropshipping é se especializar em nichos.

Ou seja, em vez de tornar sua loja um “mercadão”, pode ser mais interessante oferecer produtos voltados a públicos mais específicos e com um apelo diferente do usual.

Sendo assim, e com a ajuda do site Alidropshipping, destaco algumas opções interessantes por nicho. 

Confira!

  • Tecnologia: teclado sem fio
  • Casa: despertador acionado pela luz solar
  • Gadgets: aquecedor de mãos
  • Esportes: corda elástica
  • Segurança: cadeado com sensor de impressão digital e mochila anti roubo
  • Pets: coleira com luz LED.

Qual a melhor plataforma de dropshipping?

Uma maneira de ter sucesso no dropshipping é escolher bem a plataforma em que você vai hospedar sua loja.

São muitas opções, então, para facilitar, destaco as mais conhecidas do mercado:

  • Alibaba
  • CartX
  • Shopify
  • Wholesale2b
  • Dropificado
  • Doba
  • Wholesale Central
  • Modalyst
  • Nascer do sol atacado
  • Printful
  • Nuvemshop
  • Oberlo
  • Salehoo
  • Spocket
  • Printify
  • AliDropship
  • Dropship.me
  • Fonte de inventário
  • World Wide Brands.

Por outro lado, não basta só escolher a plataforma

Quando se trata de comércio eletrônico, é preciso ter alguma capacidade de planejamento e adotar as medidas que destaco na sequência.

Como começar no dropshipping

Até aqui, você viu o que é o dropshipping e como funciona o processo envolvendo todos os players.

Mas antes de dar início à sua loja virtual de dropshipping, gostaria de alertá-lo que existem algumas dicas fundamentais em sua implementação.

Por isso, antes de apertar o play em seu e-commerce, dê uma lida nas seguintes indicações:

1. Encontre um mercado faminto

Encontrar um público-alvo é um desafio para muitos empreendedores.

2. Busque uma empresa que faça dropship e que tenha boa reputação

O segundo passo consiste na busca por fornecedores.

Fique de olhos abertos, pois existem empresas com boas e más reputações.

O ideal é pesquisar em redes sociais, fóruns de discussão e no próprio Google.

Assim, você se afasta de problemas que podem comprometer a performance da loja antes que eles ocorram.

3. Teste os produtos que irá vender

Sabe aquela expressão “testado e aprovado”?

Pois no dropshipping ela deve ser tomada como lei, afinal, você revenderá mercadorias cuja procedência nem sempre é conhecida.

4. Faça uma pesquisa de concorrência

Assim como você, muitos outros lojistas virtuais estão buscando seu lugar ao sol no dropshipping.

Por isso, não deixe de pesquisar sobre seus concorrentes antes mesmo de se cadastrar numa plataforma.

5. Registre um domínio

Ter um domínio próprio é praticamente um pré-requisito para quem quer vender online.

Esse recurso geralmente é bem barato e pago por meio de uma licença anual.

Assim, a sua loja terá um aspecto profissional, além de outras vantagens.

6. Encontre um provedor para loja online

Feito isso, você precisará escolher um serviço de hospedagem para a sua loja.

7. Adicione os produtos para fazer dropshipping

Por fim, adicione os produtos de acordo com a listagem do seu fornecedor.

Se possível, automatize a maior parte dos processos para evitar a necessidade da participação humana.

8. Escolha um bom parceiro de pagamentos

Então, no dropshipping, normalmente as pessoas estão em busca não só de preços mais em conta, como facilidades na hora de pagar.

Dessa forma, faz toda a diferença que você ofereça aos seus clientes o máximo de alternativas.

9. Crie estratégias de marketing e publicidade

Um dos interesses da plataforma de dropshipping é justamente repassar os custos da parte do marketing e vendas para terceiros.

Não deixe, ainda, de explorar o Google Ads e, se possível, outras plataformas de anúncios como a Taboola.

Por fim, não deixe de lado as redes sociais, focando principalmente no Facebook e Instagram.

10. Tenha uma política de cancelamento transparente

A construção de uma boa reputação é fundamental no dropshipping, em que a grande quantidade de lojistas gera uma desconfiança natural por parte do consumidor.

11. Faça sempre análises e otimizações

Não é porque você está utilizando uma plataforma de terceiros que sua loja vai dispensar os cuidados inerentes a um e-commerce.

Assim sendo, vale ficar atento a aspectos como experiência do usuário, usabilidade e, claro, o próprio tráfego.

Como trabalhar com dropshipping?

Para trabalhar com dropshipping, tudo que você precisa é de uma conexão com a internet e um dispositivo funcional.

Afinal, você pode divulgar seus links onde bem entender, como mídias sociais, apps de comunicação e e-mail marketing.

Mas tenha em mente que essas ferramentas podem limitar as suas vendas.

O ideal é que você tenha um website dedicado a essa atividade.

Depois disso, basta encontrar o fornecedor ideal e realizar a divulgação por meio de múltiplos canais.

Principais erros de um dropshipper

Se você está decidido a investir no dropshipping, muita atenção.

Há erros comuns nessa estratégia, capazes de colocar seu planejamento por água abaixo.

Separei alguns deles para você conhecer e evitar.

Confira a lista:

  • Errar na escolha do fornecedor: uma escolha ruim pode prejudicar prazos de entrega e até a qualidade dos produtos que oferece aos clientes.
  • Depender de um só fornecedor: se ele falhar, significa que você também falhará com seu cliente
  • Não definir um nicho: quem oferece tudo, pode não vender nada. Então, prefira focar em um nicho específico
  • Página amadora: seja na escolha do domínio ou no design da sua loja virtual, não dá para cair no erro de passar ao visitante uma imagem pouco profissional
  • Esconder o custo de envio: é preciso ser transparente e permitir ao consumidor conhecer o valor de frete logo que ele tem contato com o produto
  • Não permitir rastreio da compra: o consumidor online já se acostumou a rastrear o caminho do item que compra até chegar à sua casa. E quem não oferece a possibilidade fica para trás.

Dropshipping é legal?

Via de regra, o dropshipping é um modelo de negócio como qualquer outro que utiliza lojistas.

A única diferença é que elimina a necessidade da aquisição de estoque, oferecendo uma solução na qual o produto vai do fornecedor para o cliente final.

No entanto, como em qualquer outro setor, é possível que existam empresas com más intenções.

Por isso, é preciso ler cada detalhe do contrato com cuidado antes de realizar a negociação.

Vale a pena, inclusive, consultar um advogado.

Afinal, os termos de uso têm validade legítima na justiça brasileira.

Então, respondendo de forma objetiva à pergunta deste tópico, sim, dropshipping é legal.

Mas isso não livra você de esbarrar com golpistas e estelionatários.

Portanto, siga as dicas que dei ao longo do artigo, planeje seu negócio e Monte uma estratégia de sucesso.

Afinal, o dropshipping vale a pena?

O “calcanhar de Aquiles” para quem trabalha com dropshipping é o fornecedor.

Se bem escolhido, potencializa as vendas e ajuda a loja a ter ótimos resultados.

Do contrário, os atrasos se acumulam e, com eles, as reclamações dos clientes.

Portanto, esse modelo de negócio vale a pena, desde que você acerte o fornecedor com quem vai trabalhar.

No mais, o dropshipping compensa, se considerarmos que a loja não precisa arcar com os sempre pesados custos de estoque.

Dropshipping é crime?

Com certeza não é crime no Brasil.

No entanto, como toda atividade de comércio, é exigido um CNPJ para operar com esse modelo.

Além disso, é necessário que o CNAE seja correspondente a essa atividade.

No caso, ele equivale ao de Comissária de Despachos, cujo número é 5250-8/01.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu o que é dropshipping e como ter a sua loja virtual mesmo sem um estoque.

Então, este artigo foi útil para você? Espero que sim.

Fonte: Nei Patel

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